22 de março de 2013

A verdadeira história de Alice no País das Maravilhas



Aviso: esta não é uma história que você vá encontrar pesquisando no Google ou em livros.

A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.


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Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.

O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.

O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...

O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.

A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia.


O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.

A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.

A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.


Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.

A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.

Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.

O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.

Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.


Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo o que acontecia com ela ali dentro, então resolveu usar de sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice  executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.


Post by: Loucifre
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Bons Pesadelos...

215 comentários:

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Bárbara disse...

Isso é bem cara de Lewis Carrol.

Aquela_Que_Ama_Terror_♥ disse...

Q d+ ♥♥♥♥♥ essa história é bem sombria #GAMEI

Anônimo disse...

que horror gente ela foi morta com 11 anos vélho to com medo dessa história e justo eu que amo a Alice no pais das maravilhas coitada que o Pai tenha ela la OBRIGADO VIU ESTRAGOU MINHA INFANCIA

Unknown disse...

Isso definitivamente é uma Creepypasta e, como todas as outras, elas precisam de uma base para serem elaboradas, que claramente a base desta é o jogo Alice: Madness Returns
A história pode não ser "verdadeira" como diz o título, mas não deixa de ser uma história muito bem elaborada, interessante e sim, CONVINCENTE, afinal, tudo que foi relatado é completamente fato e pode ter acontecido naquela época com algum indivíduo, não em especial uma garotinha com o nome de Alice, mas com qualquer outro.
Eu realmente gostei dessa versão, sendo ela real ou fake, parabéns ao autor! :D

Lua disse...

Que história louca '-' Parece o tipo de coisa que você encontra na Deep Web (Dark Web), eu poderia até acreditar se não tivesse feito algumas pesquisas. Tudo isso você inventou ou se baseou em ago? Desculpe a maneira ofensiva, mas amo muito esse conto de fadas então queria saber os detalhes da sua teoria.

Nicolly disse...

oi gente esserio que voces choraram lendo a historia eu nao chorrei e esserio que voces costam de Alice pais das maravilhas!!!

Nicolly disse...

oi gente esserio que voces choraram lendo a historia eu nao chorrei e esserio que voces costam de Alice pais das maravilhas!!!

Nicolly disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Não lembro de ver tanta mentira em um post só. A interpretação seria válida se no começo houvesse escrito: "Minha versão sobre a história de Alice no País das Maravilhas"

Serena disse...

É muito bom conhecer a origem das histórias, mas a fonte de pesquisa para essa versão?

Unknown disse...

eu adoreiiiiiiiiiiiiii esse conto, ela podia ser estuprada

Unknown disse...

AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII <3 <3

Unknown disse...

NOSSA TO CHORANDO PAKAAAS;-;

Unknown disse...

Eu achei interessante porem depois de ler alguns comentarios fiquei meio triste por algumas pessoas terem falaldo que é legal a historia ou o a outra versao porque isso é uma coisa que aconteceu de verdade e foi uma coisa triste para alice 😢

Unknown disse...

E eu vi um comentario falando que nao gostou que a pessoa distorceu uma historia tao linda...so queriz dizer a essa pessoa q nao é uma versao obscura da historia ou foi uma coisa inventada porque isso é real é uma coisa q aconteceu de verdade ninguem escreveria uma coisa assim para se divertir

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